User:Dalton Holland Baptista/Loefgrenianthus: Difference between revisions

From Citizendium
Jump to navigation Jump to search
imported>Dalton Holland Baptista
No edit summary
imported>Dalton Holland Baptista
No edit summary
Line 1: Line 1:
'''''Loefgrenianthus''''' is an [[orchid]] genus formed by only one small [[epiphytic]] species, Loefgrenianthus blanche-amesiae, inhabitant of Serra do Mar mountains in Brazilian southeast.
'''''Loefgrenianthus''''' is an [[orchid]] genus formed by only one small [[epiphytic]] species, Loefgrenianthus blanche-amesiae, inhabitant of Serra do Mar mountains in Brazilian southeast.


It was discovered in 1896
==Dispersão==
Do [[Rio de Janeiro]], [[São Paulo]], [[Minas Gerais]] e [[Paraná]],<ref name="CBGO"><span style="font-variant:small-caps;">Van den Berg, Cássio</span>: ''Loefgrenianthus'' in '''Genera Orchidacearum Vol.4''', pp. 274-275. Oxford University Press, 2006. ISBN 9780198507123.</ref> em florestas elevadas sombrias e úmidas, porém ventiladas, entre 1000 e 1700 metros de altitude. Apesar de ser encontrado normalmente em troncos grossos à meia altura há registros de plantas crescendo em ramos finos.<ref name="DM"><span style="font-variant:small-caps;">Miller, David; Richard Warren; Izabel Moura Miller & Helmut Seehawer</span>: '''Serra dos Órgãos sua história e suas orquídeas''', p. 241-242. Rio de Janeiro, 2006.</ref> É espécie bastante rara.
 
 
It was discovered in 1896.


While living in Brazil, the Danish Botanist [[Johan Albert Constantin Loefgren]] received an Orchid from [[Itatiaia]], Rio de Janeiro, with flowers reminiscent of the ''Leptotes'', although its lip petal formed a pouch. He described it as ''Leptotes blanche-amesiae'', also noting it had a pending habit and thin flat leaves.<ref><span style="font-variant:small-caps;">Loefgren, Johan Albert Constantin</span>: ''Leptotes blanche-amesiae'' in '''Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Vol.2''':  p. 58. Rio de Janeiro, 1918.</ref> Later work on the genus by [[Frederico Carlos Hoehne]] led him to conclude that this species, despite being closely related to the ''Leptotes'', would be better placed in another genus. He proposed the genus ''[[Loefgrenianthus]]'', in hommage to Loefgren.<ref><span style="font-variant:small-caps;">Hoehne, Frederico Carlos</span>: ''Loefgrenianthus'' in '''Arquivos de Botânica do Estado de São Paulo Vol.1''':  p. 593. São Paulo, Julho de 1927.</ref>
While living in Brazil, the Danish Botanist [[Johan Albert Constantin Loefgren]] received an Orchid from [[Itatiaia]], Rio de Janeiro, with flowers reminiscent of the ''Leptotes'', although its lip petal formed a pouch. He described it as ''Leptotes blanche-amesiae'', also noting it had a pending habit and thin flat leaves.<ref><span style="font-variant:small-caps;">Loefgren, Johan Albert Constantin</span>: ''Leptotes blanche-amesiae'' in '''Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Vol.2''':  p. 58. Rio de Janeiro, 1918.</ref> Later work on the genus by [[Frederico Carlos Hoehne]] led him to conclude that this species, despite being closely related to the ''Leptotes'', would be better placed in another genus. He proposed the genus ''[[Loefgrenianthus]]'', in hommage to Loefgren.<ref><span style="font-variant:small-caps;">Hoehne, Frederico Carlos</span>: ''Loefgrenianthus'' in '''Arquivos de Botânica do Estado de São Paulo Vol.1''':  p. 593. São Paulo, Julho de 1927.</ref>


Foi proposto por [[Hoehne]] no ''Boletim do Instituto brasileiro de Sciencias 2: 352'' em 1927, baseando sua descrição em sua única espécie '''''Loefgrenianthus blanche-amesiae''''', antes descrito por [[Loefgren]], que na ocasião subordinou esta espécie ao gênero ''[[Leptotes]]''. O nome do gênero é uma homenagem de [[Hoehne]] ao autor que primeiro descreveu esta espécie, botânico sueco que chegou a ser diretor do [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro]].
Foi proposto por [[Hoehne]] no ''Boletim do Instituto brasileiro de Sciencias 2: 352'' em 1927, baseando sua descrição em sua única espécie '''''Loefgrenianthus blanche-amesiae''''', antes descrito por [[Loefgren]], que na ocasião subordinou esta espécie ao gênero ''[[Leptotes]]''. O nome do gênero é uma homenagem de [[Hoehne]] ao autor que primeiro descreveu esta espécie, botânico dinamarquês que chegou a ser diretor do [[Jardim Botânico do Rio de Janeiro]].


O epíteto espécifico é uma homenágem a Blanche Ames, esposa do professor e botânico americano Oakes Ames, reponsável pelo herbario da Universidade de Harvard que estava com Loefgren quando a espécie foi redescoberta em 1915.
<ref name="OB"><span style="font-variant:small-caps">Pabst, Guido & Dungs, Fritz </span>: '''Orchidaceae Brasilienses vol. 1''' p. 148. Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim, 1975. ISBN 3871050106 </ref>


==Dispersão==
''Loefgrenianthus blanche-amesiae'' é uma pequena planta [[epífita]], de crescimento subcespitoso e hábito pendente, que vive sob a copa das árvores nas zonas úmidas e mais altas da [[Mata Atlântica]] do [[Rio de Janeiro]] ao [[Paraná]].
Do [[Rio de Janeiro]], [[São Paulo]], [[Minas Gerais]] e [[Paraná]]. <ref name="OB"><span style="font-variant:small-caps">Pabst, Guido & Dungs, Fritz </span>: '''Orchidaceae Brasilienses vol. 1''' p. 148. Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim, 1975. ISBN 3871050106 </ref>
 
Periodo de floração do meio ao fim da primavera as flores duram cerca de uma semana.


''Loefgrenianthus blanche-amesiae'' é uma pequena planta [[epífita]], de crescimento subcespitoso e hábito pendente, que vive sob a copa das árvores nas zonas úmidas e mais altas da [[Mata Atlântica]] do [[Rio de Janeiro]] ao [[Paraná]].
Polinização desconhecida porém devido à cor branca poderia ser por mariposas.<ref name="DM"/>


==Descrição==
==Descrição==
Folhas planas, rizoma alongado,
pequena, pendentem rizoma fino e long com 3 nódulos entre as folhas poucas raízes fortes rozadas não ramificadas , a maioria estimulada apenas na base, pseudobulbos nodulares minúsculos com brácteas filamentosas finas. folhas apicais em intervalos de 1 cm
folhas levemente dobradas lanceoladas e vida longa. inflorescencias unifloras brotam dos ápices dos pseudobulbos mais recentes
flores brancas com antera purpura e labelo amarelo forte debruado de purpura. sépalas é pétalas similares lanceoladas
labelo saquiforme com calo de 5 verrugas
rizoma 1
folhas 3 x 0,4
pseudobulbos 0,2 x 0,1
inflorescencia 1
flores 2
petalas 1 x 0,4
sepalas 0.8 x 0,3
labelo 0.7 x 0,3
Apresentam longo [[rizoma]], ramoso ou simples revestidos por [[baínha]]s secas imbricadas e caules secundários curtos, [[pseudobulbo]]sos, enci¬mados por uma só folha elíptico-lanceolada plana comparativamente grande. [[inflorescência]] apical uniflora, curta, em regra pendente como a planta, e com a flor tombada.
Apresentam longo [[rizoma]], ramoso ou simples revestidos por [[baínha]]s secas imbricadas e caules secundários curtos, [[pseudobulbo]]sos, enci¬mados por uma só folha elíptico-lanceolada plana comparativamente grande. [[inflorescência]] apical uniflora, curta, em regra pendente como a planta, e com a flor tombada.


Line 21: Line 47:
According to [[Cássio van den Berg]] et al., who studied their phylogeny, ''Loefgrenianthus'' is very closely related to ''[[Leptotes]]'' and both situated between ''[[Pseudolaelia]]'' and the genus which once used to be classified as ''[[Schomburgkia]]'',  by some now considered part of ''[[Laelia]]''.<ref><span style="font-variant:small-caps;">Van den Berg, Cássio ''et al''</span>: ''A Phylogenetic analysis of Laellinae based on sequence data from internal transcribed spacers of nuclear ribosomal DNA'' in '''Lindleyana vol.15-2''', pp. 96–114, 2000. [http://www.cassiovandenberg.hpg.ig.com.br/pdfs/vandenbergetal2000.pdf Published on Internet].</ref>
According to [[Cássio van den Berg]] et al., who studied their phylogeny, ''Loefgrenianthus'' is very closely related to ''[[Leptotes]]'' and both situated between ''[[Pseudolaelia]]'' and the genus which once used to be classified as ''[[Schomburgkia]]'',  by some now considered part of ''[[Laelia]]''.<ref><span style="font-variant:small-caps;">Van den Berg, Cássio ''et al''</span>: ''A Phylogenetic analysis of Laellinae based on sequence data from internal transcribed spacers of nuclear ribosomal DNA'' in '''Lindleyana vol.15-2''', pp. 96–114, 2000. [http://www.cassiovandenberg.hpg.ig.com.br/pdfs/vandenbergetal2000.pdf Published on Internet].</ref>


<ref name="CBGO"><span style="font-variant:small-caps;">Van den Berg, Cássio</span>: ''Loefgrenianthus'' in '''Genera Orchidacearum Vol.4''', pp. 274-275. Oxford University Press, 2006. ISBN 9780198507123.</ref>
==Cultivo==
montada em placa vegetal ou pedaço de casca, deve ser mantida úmida em local sombreado, ventilado e fresco durante todo o ano


<ref><span style="font-variant:small-caps;">Withner, Carl Leslie</span>: '''The Cattleyas and Their Relatives, Vol. 3''', pp.98-100. Timber Press, Oregon. ISBN 0881922692</ref>
<ref><span style="font-variant:small-caps;">Withner, Carl Leslie</span>: '''The Cattleyas and Their Relatives, Vol. 3''', pp.98-100. Timber Press, Oregon. ISBN 0881922692</ref>


<ref name="DM"><span style="font-variant:small-caps;">Miller, David; Richard Warren; Izabel Moura Miller & Helmut Seehawer</span>: '''Serra dos Órgãos sua história e suas orquídeas''', p. 241-242. Rio de Janeiro, 2006.</ref>
 
==Referências==
==Referências==
{{reflist|2}}
{{reflist|2}}

Revision as of 14:09, 15 March 2009

Loefgrenianthus is an orchid genus formed by only one small epiphytic species, Loefgrenianthus blanche-amesiae, inhabitant of Serra do Mar mountains in Brazilian southeast.

Dispersão

Do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná,[1] em florestas elevadas sombrias e úmidas, porém ventiladas, entre 1000 e 1700 metros de altitude. Apesar de ser encontrado normalmente em troncos grossos à meia altura há registros de plantas crescendo em ramos finos.[2] É espécie bastante rara.


It was discovered in 1896.

While living in Brazil, the Danish Botanist Johan Albert Constantin Loefgren received an Orchid from Itatiaia, Rio de Janeiro, with flowers reminiscent of the Leptotes, although its lip petal formed a pouch. He described it as Leptotes blanche-amesiae, also noting it had a pending habit and thin flat leaves.[3] Later work on the genus by Frederico Carlos Hoehne led him to conclude that this species, despite being closely related to the Leptotes, would be better placed in another genus. He proposed the genus Loefgrenianthus, in hommage to Loefgren.[4]

Foi proposto por Hoehne no Boletim do Instituto brasileiro de Sciencias 2: 352 em 1927, baseando sua descrição em sua única espécie Loefgrenianthus blanche-amesiae, antes descrito por Loefgren, que na ocasião subordinou esta espécie ao gênero Leptotes. O nome do gênero é uma homenagem de Hoehne ao autor que primeiro descreveu esta espécie, botânico dinamarquês que chegou a ser diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

O epíteto espécifico é uma homenágem a Blanche Ames, esposa do professor e botânico americano Oakes Ames, reponsável pelo herbario da Universidade de Harvard que estava com Loefgren quando a espécie foi redescoberta em 1915. [5]

Loefgrenianthus blanche-amesiae é uma pequena planta epífita, de crescimento subcespitoso e hábito pendente, que vive sob a copa das árvores nas zonas úmidas e mais altas da Mata Atlântica do Rio de Janeiro ao Paraná.

Periodo de floração do meio ao fim da primavera as flores duram cerca de uma semana.

Polinização desconhecida porém devido à cor branca poderia ser por mariposas.[2]

Descrição

Folhas planas, rizoma alongado,


pequena, pendentem rizoma fino e long com 3 nódulos entre as folhas poucas raízes fortes rozadas não ramificadas , a maioria estimulada apenas na base, pseudobulbos nodulares minúsculos com brácteas filamentosas finas. folhas apicais em intervalos de 1 cm

folhas levemente dobradas lanceoladas e vida longa. inflorescencias unifloras brotam dos ápices dos pseudobulbos mais recentes flores brancas com antera purpura e labelo amarelo forte debruado de purpura. sépalas é pétalas similares lanceoladas

labelo saquiforme com calo de 5 verrugas rizoma 1 folhas 3 x 0,4 pseudobulbos 0,2 x 0,1 inflorescencia 1 flores 2 petalas 1 x 0,4 sepalas 0.8 x 0,3 labelo 0.7 x 0,3


Apresentam longo rizoma, ramoso ou simples revestidos por baínhas secas imbricadas e caules secundários curtos, pseudobulbosos, enci¬mados por uma só folha elíptico-lanceolada plana comparativamente grande. inflorescência apical uniflora, curta, em regra pendente como a planta, e com a flor tombada.

As flores são relativamente grandes em relação à planta, de segmentos pouco abertos, com sépalas lanceoladas, algumas vezes com ápice recurvado para trás; e pétalas linear-lanceoladas atenuadas para a base, mais estreitas que as sépalas, todas brancas. labelo amarelo concheado, franjado na parte superior, internamente pubescente. A coluna é branca, claviforme, com antera púrpura, contrastando com o restante da flor, e oito polínias.

Taxonomia

According to Cássio van den Berg et al., who studied their phylogeny, Loefgrenianthus is very closely related to Leptotes and both situated between Pseudolaelia and the genus which once used to be classified as Schomburgkia, by some now considered part of Laelia.[6]

Cultivo

montada em placa vegetal ou pedaço de casca, deve ser mantida úmida em local sombreado, ventilado e fresco durante todo o ano

[7]


Referências

  1. Van den Berg, Cássio: Loefgrenianthus in Genera Orchidacearum Vol.4, pp. 274-275. Oxford University Press, 2006. ISBN 9780198507123.
  2. 2.0 2.1 Miller, David; Richard Warren; Izabel Moura Miller & Helmut Seehawer: Serra dos Órgãos sua história e suas orquídeas, p. 241-242. Rio de Janeiro, 2006.
  3. Loefgren, Johan Albert Constantin: Leptotes blanche-amesiae in Arquivos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Vol.2: p. 58. Rio de Janeiro, 1918.
  4. Hoehne, Frederico Carlos: Loefgrenianthus in Arquivos de Botânica do Estado de São Paulo Vol.1: p. 593. São Paulo, Julho de 1927.
  5. Pabst, Guido & Dungs, Fritz : Orchidaceae Brasilienses vol. 1 p. 148. Brucke-Verlag Kurt Schmersow, Hildesheim, 1975. ISBN 3871050106
  6. Van den Berg, Cássio et al: A Phylogenetic analysis of Laellinae based on sequence data from internal transcribed spacers of nuclear ribosomal DNA in Lindleyana vol.15-2, pp. 96–114, 2000. Published on Internet.
  7. Withner, Carl Leslie: The Cattleyas and Their Relatives, Vol. 3, pp.98-100. Timber Press, Oregon. ISBN 0881922692